CONHEÇA O MUNICÍPIO MAIS RICO DO BRASIL! SAÍMOS DE PARAUAPEBAS PARA CANAÃ DOS CARAJÁS NO SUL DO PARÁ

CONHEÇA O MUNICÍPIO MAIS RICO DO BRASIL! SAÍMOS DE PARAUAPEBAS PARA CANAÃ DOS CARAJÁS NO SUL DO PARÁ

Nois Pelo Mundo [Oficial]

2 года назад

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Estamos na Expedição Transamazônica


A BR-230, também conhecida como Rodovia Transamazônica, é uma rodovia federal transversal do Brasil, com extensão implantada de 4 260 km. Foi criada durante o governo do presidente Emílio Garrastazu Médici (1969 a 1974), sendo uma das obras inacabadas devido às suas proporções enormes, realizadas durante o período do governo militar. Ao extremo leste (na região Nordeste), se inicia na cidade de Cabedelo, no estado da Paraíba; enquanto que ao extremo oeste (na região Norte), se inicia na cidade de Lábrea, no estado do Amazonas.


No vídeo de hoje mostraremos nosso deslocamento da cidade de Parauapebas até o município vizinho, Canaã dos Carajás que fica a cerca de 70 quilômetros.


Canaã dos Carajás, Pará


Canaã dos Carajás é um município brasileiro do interior do estado do Pará, Região Norte do país. Localiza-se a uma latitude 06º29'49" sul e a uma longitude 49º52'42" oeste, estando a uma altitude de 210 metros. Sua população estimada em 2020 é de 38 103 habitantes, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2018.


A história de Canaã está desde sua origem intimamente ligada aos grandes projetos em curso na Amazônia Legal durante a ditadura militar no Brasil. Canaã esteve desde então à sombra do Projeto Grande Carajás, onde mesmo extinto, reflete constantemente na organização territorial em que a localidade se encontra.


Colonização


O município de Canaã dos Carajás nasceu a partir de um assentamento agrícola. O Projeto de Assentamento Carajás, localizado na região sudeste do Pará, foi implantado a partir de 1982 pelo Grupo Executivo das Terras do Araguaia e Tocantins (GETAT), do Governo Federal.

O projeto vinha a calhar com os objetivos do Programa de Polos Agropecuários e Agrominerais da Amazônia (Polamazônia), inserido no Projeto Grande Carajás. Dois aspectos principais deveriam ser cumpridos, sendo que o primeiro era atenuar os conflitos pela posse da terra na região, principalmente na área conhecida como Bico do Papagaio; o segundo era o fornecimento de produtos hortifrutigranjeiros ao sudeste do Pará.

Ao longo de três anos, 1.551 famílias foram assentadas na área que ficou conhecida como Centro de Desenvolvimento Regional II (CEDERE II). Até 1985, 816 famílias haviam recebido o título definitivo de terra. Porém, naquele mesmo ano, as atividades de assentamento dos sem-terra terminam e o GETAT é extinto.

Década de 1990 e emancipação

Embora o projeto tenha sido abandonado sem sua conclusão, a localidade experimentou um relativo crescimento, pois contou com a forte demanda por alimentos vinda de localidades como Parauapebas e Marabá. Tal prosperidade vinda da agricultura atraiu novos colonos para a comunidade do CEDERE.

O crescimento econômico e a demanda por mais serviços, reflexo do influxo populacional, sem contrapartida do governo de Parauapebas para prover as necessidades básicas, fez surgir um movimento organizado clamando por autonomia política para a localidade. Em pouco tempo a região do entorno do CEDERE II estava mobilizada pelo projeto de emancipação.

Em 5 outubro de 1994, através da lei estadual 5.860, a área que compreendia o projeto CEDERE II é desmembrada de Parauapebas, e passa a ser o município de Canaã dos Carajás. Entretanto o município só foi formalmente instalado com a posse de seus primeiros representantes, em 1º de janeiro de 1997.



Canaã dos Carajás completará 28 anos de emancipação no início de 2022, com muita riqueza e prosperidade para esbanjar. Hoje, em termos proporcionais, a Prefeitura de Canaã dos Carajás é a mais rica do Brasil, considerando-se a população local comandada.

Em 12 meses corridos (de setembro de 2020 a agosto de 2021), o governo do vizinho município bateu R$ 1,495 bilhão em arrecadação líquida, superando a Prefeitura de Marabá, que no mesmo período acumulou R$ 1,097 bilhão.

No Pará, Canaã fica atrás apenas das prefeituras de Belém (R$ 3,255 bilhões) e Parauapebas (R$ 2,604 bilhões). Em termos proporcionais, contudo, a arrecadação de Canaã — sustentada em royalties e impostos outros derivados da mineração — ostenta média de R$ 39.238 por pessoa, quase o dobro do segundo colocado nacional, Maricá (RJ), cuja receita líquida por pessoa é de R$ 20.752.

A performance de Canaã é o triplo da de Parauapebas (R$ 12.193 por habitante) e quase oito vezes o desempenho de São Paulo (R$ 5.163), maior cidade do Ocidente.

E tem mais: a Prefeitura de Canaã tem, atualmente, muito mais dinheiro que as capitais de Roraima (Boa Vista), Tocantins (Palmas), Acre (Rio Branco) e Amapá (Macapá), e deve deixar a capital de Rondônia (Porto Velho) para trás em breve. Oficialmente, o IBGE diz que são 39 mil habitantes estimados na “Terra Prometida”, mas os diversos indicadores e cadastros sociais sobre o município apontam 65 mil.
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